sábado, 18 de dezembro de 2010

"Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor." - Vladimir Maiakovski

Bom dia!

Sábado de sol, pede praia e paisagem quase nua. Daqui a pouco tem Ipanema!

Então vamos falar de amor (suspiro). E deixo claro: não é preciso estar apaixonada para falar sobre o assunto. É um assunto? É vida! Há amor em tudo; no olhar para o mundo e para dentro de nós. 

Ouço muito "amor incondicional", sem condições para existir. Balela! Eu inverteria: amor condicional, cheio de condições para ser. Até o século passado o amor incondional era mais necessidade que escolha. E mais uma contradição: há escolha no amor incondional? Os casamentos não eram desfeitos por questões de sobrevivência, conveniência, preguiça (sic), por dinheiro ou pelos filhos (devo estar esquecendo mais algum motivo).

Sendo assim, não há nada de sublime no tal amor incondicional. Por que aguentar seres insuportáveis ao lado, quando podemos virar as costas e seguir em outra direção? Muito simples, não? Não! Não vou deixar de afirmar: nada é por acaso. Algumas pessoas (não todas) que passam por nossa vida são absolutamente imprescindíveis e destinadas. Sim, eu acredito nisso. 

Se estamos ao lado de alguém por alguma razão pregressa,  se temos de resgatar ou recuperar o tempo perdido, daí o tal amor incondional teria lugar ou até mesmo seria a mais lógica forma de amar. Mais ainda se desvincularmos o amor do sexo. Pais e filhos, irmãos e irmãs, professores e alunos...todas relações de amor. E mais uma vez pondero: também não há regra nessa linha de pensamento. Nem tudo está determinado e é destinado. As vezes só esbarramos em alguém que não significou e nem sgnificará nada (a grande maioria). 

Um dos amores da minha vida está me chamando. Tô indo, sol.

Bom final de semana!

Abraço,

Simone.         

Nenhum comentário:

Postar um comentário