terça-feira, 16 de julho de 2013

Sampa,cheguei pra ficar!!!


Estou de volta à minha terra, minhas origens. O conforto de se reconhecer nessa cidade é uma das melhores sensações que já senti.

Voltar bem, segura e profissionalmente realizada! Graças a Deus!

Hoje é só! Tô cansada demais!

Abraço,

Simone

sábado, 6 de julho de 2013

FRITANDO



Estou pensando muito; fritando, na verdade. Essa coisa de voltar à Sampa (minha casa) é mais profunda e significativa agora, em progresso. Muitos movimentos a serem feitos em curto tempo, mas produzo muito e as horas rendem tanto que sobra. E nessa sobra sobrevivo à ansiedade inevitável. E penso.

Um dos muitos pensamentos que passaram em fila foi: E se voltar não fosse voltar e sim “ir”? Sim, indo e não voltando. Desenvolvo...

Embora a cidade seja velha conhecida, desnudada mil vezes nas entranhas e tribos, ao mesmo tempo é viva e mutante. Serei estrangeira em meu território e sei bem, os vínculos não existem mais.

Será tudo novidade; onde vou morar trabalhar e mais. Tudo diferente!

Penso: tenho a chance e sorte de viver diferente em um lugar igual! E ainda levo a bagagem de viver no Rio de Janeiro! Isso é assunto pra outro texto, tamanha riqueza de experiências de toda sorte!

Então não é melhor a definição de “ir” e não voltar? Essa postura me parece mais valente e desafia minha fome pelo novo, pela evolução, planejamento e futuro, muito futuro.

Pensei no medo e ele continuou a andar lá longe, porque minha fé tem estofo e berço; assim, como sou a única pessoa que pode atrapalhar, foda-se o medo!

Pensei também: pra variar, vou chegar e encontrar um monte de pepino, abacaxi e abobrinha pra descascar. Bacana! Serei útil mais uma vez. E aos poucos a feira estará organizada e daí é trabalhar para melhorar as coisas para as pessoas. Vou tentar, prometo conseguir!

Pensei incessantemente no amor. Dias, em horas seguidas e alternadas. Senti o frio que me espera em Sampa. Ao mesmo tempo penso: tenho de dar o tempo das estrelas se ajeitarem e o assim destino entregar-me quem eu tanto quero. Não me apresso mais, com pressa nunca mais.

Enfim, é hora de “ir”. Realizado meu desejo, minha gratidão transborda, meu Deus. Obrigada pela paciência aprendida, resiliência desenvolvida, dignidade e humildade mantida (ih, rimou! rsrsrs).

Abraço,

Simone





terça-feira, 2 de julho de 2013

Sombra – Catarse


           (antes de mais nada, escrevi esse texto em janeiro de 2013 - reflete o mood da época)


Eu começaria colando a letra de “Não enche” de Caetano Veloso, mas citar é o bastante (fiquei mais objetiva esses dias).

Eu vi a sombra dominar, vi de perto. Cheirei seu hálito e percebi cada uma das peças daquele puzzle imenso construído desde a infância.

Reluto em descrever o que sentia ao ver cada espasmo de fúria, porque sentir esse tipo de coisa é triste. Infelizmente eu também tenho sombras, como todo mundo. E o duelo de duas sombras densas não pode acabar bem. Não acabou.

Não sei o quanto sublimei os motivos primários. Você pensa: passou um puta tempo e agora está diferente. Nop. E o quanto eu mudei? Se desenhar, são duas linhas diametralmente opostas. É uma puta ingenuidade do cacete achar que as piores coisas sumiram!

Entrar numa zona de sombra é mais ou menos como entrar transe. Você sai de si e visita o outro, nas mais profundas vicissitudes, nas humanidades íntimas e sufocantes. Você vê por dentro, enxerga a alma.

Ter sua intimidade devassada e assim devassar a de outrem, convivendo todos os segundos de um longo tempo respirando o ar viciado por traumas, doenças, contrariedades, ser hóspede indesejável na própria casa, acumular prejuízos, ver agressões, ser acuada e obrigada a viver alheia. E era pra ser bom, veja só.

O lado reverso da felicidade na amargura do café de um dia ao de outro. Vinte e quatro horas pesadas e complicadas para destrinchar diplomaticamente, sem perder o centro, até onde a sombra deixar.

Lá fora cinquenta graus e dentro, menos de zero. Nesse verão glacial, a ponta de um iceberg atingiu-me em cheio e a casa caiu. Ruiu sem deixar nem poeira. Sumiu.

Largou um rastro de covardia e grosseria. De pequenos gestos, insignificantes manifestações de nada. E bons modos, no mínimo? Tsc... Tosco, baixo e vil. E omito meu estado, imagine.

Ao virar a esquina, os olhos aflitos já haviam elencado uma, duas, três vítimas a seguir. As presas molhadas de salivar. Mas vão caindo, uma a uma, quando veem a realidade da alma pobre que se esconde na douta máscara de gestos corretos.

Paro aqui e não haverá mais nada a falar. Chega de existir ou lembrar aquilo que nunca foi e nunca será.

Cabe observar: é impressionante como a escrita fica fértil em alguns estados emocionais. O vômito verbal é a catarse; é espernear até cansar, atribuir os mais podres adjetivos e assim livrar-me de todo o mal, amém.

Abraço,

Simone



segunda-feira, 1 de julho de 2013

1 de Julho de 1989


Não estou em Sampa pra poder te levar flores e bater aquele papo. Mas isso não impede de conectar-me contigo em pensamento, pelas palavras.

Há vinte e quatro anos eu viveria o pior dia da minha vida; ver sua vida ser levada por uma queda. Teria dado minha vida pela sua, se possível fosse. Teria caído daquele cavalo no seu lugar. De verdade.

Sua alegria de viver sempre foi contagiante, transbordando em sorrisos largos e gargalhadas gostosas! Isso não é coisa de quem venera quem já foi e sim a realidade da sua alma pura e ávida.

Tenho saudade, muita. Saudade de brincar com as crianças, de circo, ser sua dupla no esquete do palhaço, fazer rir. Você faz falta e seu lugar em meu coração é cativo.

Saudade do que não vivemos, do que ficou pra depois...

“Haja o que houver, estou aqui” e sei que você estará sempre ao meu lado.

Fica com Deus!

Simone

terça-feira, 25 de junho de 2013

Saudade do Futuro



Estou com saudade do meu futuro.

Dos dias que sorrirei antes de acordar e sorrindo abrir os olhos e ver o dia que eu quero hoje.

Mas estou impaciente e meio demente de tanta saudade do que ainda não sei.

Olha, não saber o ano, mês, dia e hora é foda. Faz a vida ficar meio besta, sem perspectiva; porque você sabe que vai acontecer, mas quando?

Por isso sinto saudade.

Alguns dizem que o melhor é a espera, o mistério, o desconhecido. Concordo, é assim meio masoquista mesmo.

Lembro uma memória desejada e por isso a saudade.

Tenho saudade de sentir a saudade de verdade, de doer nos ossos, nos olhos, no olfato e língua. Porra, que saudade do meu futuro!

É inverno e talvez a saudade do desejo ignore o frio e traga calor para afastar o destino de hibernar na caverna escura e solitária a mim reservada pelo presente. Minhas mãos estarão quentes, prometo.

E se for somente na primavera, paciência. Vale.

O melhor da saudade não é a espera do que mais se espera?


Um abraço saudoso,

Simone

































sábado, 15 de junho de 2013

Alguém





Como começar? Sim, o tema. Qual é?


Cinco minutos depois...


É alguém. O tema é alguém. Quem? Eu? Não! Você? Não, alguém. Quem? Ninguém, todos.


Nasceu com frio, embora fosse verão. Sempre se interessou mais por rir a chorar, todavia era uma manteiga derretida, besta de tão romântica e arrepiava com o Hino Nacional.


Sim, é uma mulher. Quem sou eu pra falar de homem?


Por saber mais de si que dos outros, revelava sua expressão triste de presa fácil quando se fodia. E nada, nem a coisa mais terrível provocavam ódio. Raiva, sim. Ficava com raiva e depois esquecia.


É certo que tenha feito uma porrada de coisa ruim por aí e agora sabe o quanto dói, na pele. Por isso a compreensão das piores humanidades e horrores da vida, do mundo. Tanta resignação é sinal de culpa extrema, mesmo que seja inconsciente. Desculpa, mas não estou aqui pra adular alguém. Assim como todos, tem muitos defeitos.


Andou pelo mundo, mas não tanto quanto queria. Gosta de viajar e ser estrangeira, anônima. Costuma ir aonde ninguém vai para conhecer o desconhecido, mais conhecido por quem vive no lugar. Prefere os caminhos pouco percorridos e se perde, sempre.


Se fosse uma palavra, emoção. Um dia, sábado, um lugar, Sampa. Se fosse música, ópera. Uma coisa, cobertor. É confortável, acolhedora e excelente anfitriã. Gentil, seu sobrenome.


Ter nascido em São Paulo define muita coisa na vida de alguém. Sua ansiedade é proporcional, nunca desmedida e de limites há muito traçados. Mas desgoverna sim, cai de ralar o peito. Treme de dor e medo, se caga toda, sente frio no calor infernal de janeiro (esse mês é meio o acordar do ano, bem preguiçoso). Impaciente nas coisas banais, burocráticas e chatas, ignora a maioria o quanto pode.


Tem limites apenas como meio e não fim. Seus limites tem a ver com invasão e indelicadeza. Sem limite só sua imaginação anárquica, sem disciplina ou método. Cria coisas que não existem e nem existirão, viaja na maionese. Sabe pouco de muita coisa e muito de pouca coisa. Não é mais arrogante, já foi.


Pensa, pensa muito. Demais. E pira. Sente esgotamento de ser o que é e o que vem se tornando, quer fugir. Para e se aninha em si mesma até desenrolar o nó que se deu. Volta quebrada, ferida, suja. Mas volta.


Não vai mais onde não quer fazer o que não quer com quem não quer. Diz não com sinceridade e ninguém insiste porque sabe que não adianta. Fica mais tempo sozinha por que gosta, embora também goste e queira boa companhia.


O sexo tem um lugar especial em sua vida. Usa palavras como dedicação e delicadeza ao lado de intensidade e pegada. Gosta da coisa! Coloca todos os sentidos no amor físico e toda energia no espiritual. Acredita na fusão e troca de forças intensas desde o desejo.
 
Ama arte, principalmente cinema. Tem música na sua vida, como trilha. Sabe um pouco de pintura, adora Caravaggio e Van Gogh. A fotografia revela quanto às imagens são importantes e referências fundamentais, porque ama o belo, o bom, a qualidade e perpetuação do sublime.

Fala palavrão, muito; não xinga conhecido, só estranho e sem que perceba. Não manda ninguém pra lugar nenhum, a não ser no trânsito, na política e no futebol. Sempre gostou de esporte, hoje só vê. E anda de bike.


É difícil amar e conviver com alguém assim, tão cheia de lados e jeitos. Só eu sei.




Um abraço,


Simone

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Delicadeza



A delicadeza. Virtude de valor sem medida, rara e ignorada nesses dias turbulentos de horror e ódio.

Oposto, antônimo, contrário de crueldade, arrogância, aspereza, bestialidade, brutalidade, desatenção, desconsideração, estupidez, grosseria, impolidez, incivilidade e por fim, indelicadeza, óbvio.

Prefiro a educação e desvelo à defesa egóica de posições e razões. Não dispenso mais a atenção recíproca e ouvidos generosos e em meu silêncio consternado, fujo dos gritos sobrepostos e discussões inglórias.

Passo longe da violência gratuita e crueldade infantil. Ainda mais distância guardo da tacanhice estúpida vinda dos inferiores recalques dos sociopatas.

Protejo-me das brutalidades verbais, xingamentos e pragas. Afasto-me da sombra alheia a espreita de uma fresta em meu corpo fechado, agora.

Quero a afabilidade tolerante e inteligente dos que prezam o outro. O respeito por cada ser em uma compaixão constante. Enxergar a ausência de julgamento no olhar que acolhe, considerando as diferenças. Buscar a bondade e humildade no caráter e não nas demonstrações externas artificiais e cheias de interesse.

Penso em dividir, somar e multiplicar na existência rotineira, elevando os momentos à extrema riqueza de emoções. Dormir bem e acordar melhor, sempre. Levar a vida com liberdade madura, estruturada na confiança mútua, na admiração do outro, sem medo.

Quero mãos macias a segurar as minhas e meus caminhos forrados da segurança enorme de quem se ama e sabe amar. Vou sentir a delicadeza no ar, sorrindo para o dia e noite. Gentileza e amabilidade para nos deixar em paz.

A delicadeza é o amor aplicado.

Um abraço delicado,

Simone









terça-feira, 11 de junho de 2013

Crueldade




A pessoa cruel tem prazer no sofrimento do outro e, segundo a American Psychiatric Association, é considerada como distúrbio psicológico, relacionado a desordens antissociais e de conduta.

Peguei a letra de uma música do Herbert Vianna para alicerçar meu discurso:


Saber Amar

A crueldade de que se é capaz

Deixar pra trás os corações partidos

Contra as armas do ciúme tão mortais

A submissão às vezes é um abrigo

Saber amar

É saber deixar alguém te amar

Há quem não veja a onda onde ela está

E nada contra o rio

Todas as formas de se controlar alguém

Só trazem um amor vazio

Saber amar

É saber deixar alguém te amar

O amor te escapa entre os dedos

E o tempo escorre pelas mãos

O sol já vai se pôr no mar



A frase “A crueldade de que se é capaz, deixar pra trás os corações partidos”, foi o mote para escrever.

Hoje as pessoas não tem mais empatia (circuito de empatia pouco desenvolvido) e não pensam que suas palavras e atos podem provocar reações devastadoras no outro. No meu caso, não. Eu ri.

Quando percebi que a intenção era de machucar, de tripudiar, caiu a última ficha e eu só podia rir de tamanha crueldade infantil.

O pior: querer me atingir repetindo padrões! “Todas as formas de se controlar alguém, só trazem um amor vazio”; eu vi a cena se repetir e a anulação frente à nova paixão.

Cara, tem gente que se olha no espelho, mas não vê além do reflexo e continua a repetir padrões, erros e crueldades, claro!

Em contrapartida há muita empatia e delicadeza à minha volta. Eu sei bem o que é a delicadeza de um amor de verdade. 


Mas foi... com Deus!!! (quem é cruel, não acredita em Deus?)

Um abraço,

Simone.





sexta-feira, 7 de junho de 2013

Crítica



Ontem recebi uma crítica pública. No meio de amigos, alguém disse: - Você é ... (me reservo no direito de não me expor mais ainda).

Minha reação seria a de sempre: ouvir e fazer perguntas para saber mais, os motivos da pessoa ter identificado o comportamento em questão. Mas não era o caso de fazer perguntas naquela situação. Então só ouvi e mantive aquela frase na minha cabeça.

Depois da introdução ao tema, vou ao ponto: por que me preocupo com a opinião do outro?

Porque sou muito crítica comigo. Quero ser perfeita porque imagino que o mundo à minha volta está me olhando, medindo minhas atitudes, achando defeitos em tudo o que faço.

É o fdp do meu ego mostrando sua tirania, tentando me proteger. Algo que remete à criação, aos complexos de inferioridade, à falta de amor e um tiranismo sem precedentes.

O problema é mudar!

Quando meu comportamento segue padrões há tempos, não sei por onde começar e tudo parece difícil, impossível.

Preciso identificar a origem do problema, de onde vem, por que é assim... Neste caso não tenho ideia de onde veio e sei que isso vai me atormentar até eu conseguir descobrir.

E lá vou eu pro divã!

Abraços,

Simone

terça-feira, 4 de junho de 2013

Dias de Chuva




Dias de chuva acentuam a saudade.

Retratos, escritos ou qualquer registro não bastam. Nem as pegadas virtuais nem os encontros sem nada de social nas redes sociais. Nada “mata” essa saudade diuturna semanal mensal.

Como imaginar as coisas sem estar junto? É fundamental sentir o cheiro, principalmente o cheiro. O movimento e reações diante do presente, ver a cor exata dos olhos e os sapatos (estes quase nunca aparecem nas fotos). O andar e parar, expressões diante do mundo e de mim. O presente é o melhor dos tempos.

Sim, presente. O tempo certo sempre será o presente se não se quer a saudade.

Sugar os segundos de cada dia e sabiamente exaurir tudo, tudo  o que possam dar... e guardar.

E quando sentir essa saudade chata insistindo em existir, lembrar. Só lembrar e esperar o presente amanhecer.

Um abraço,   Simone

quinta-feira, 23 de maio de 2013

FALAR DE AMOR





“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”


                                                                                                                       Fernando Pessoa


Quanta redundância, Pessoa !

Exato, amar é redundar. Olhar mil vezes e outras mil e ver mais do mesmo sem desistir. Estando só, não se fica só. É pensar em dois, sem essa coisa velha de somar, dividir, mas sim no duplo conforto, na existência em harmonia, no respeito e admiração pelo ser.


Isso se for amor.


E para ser, não há fórmula, modelo ou regra. Amores consistentes não precisam se encaixar em nenhuma moldura social. São encontros naturais, perspectivas convergentes e muita sorte, por que não?


E se não for amor, dissipa; morre na praia sem fôlego. Aos que não resistem às humanidades do outro, resta o sabor de sal e areia. Hão de perder-se nas ilusões de contos infantis, procurando a perfeição inexistente.


Sim, o amor é imperfeito e, assim como cada um de nós, precisa de paz em suas limitações. Sim, o amor tem limite e sua divisa é o respeito mútuo. Atravessando, o amor vira dor e aí já não é amor.


Estou aprendendo a amar, todos os dias. Um dia aprendo!


Abraços,


Simone

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mentiras sinceras NÃO me interessam !!!


“A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor aos outros”. Anais Nin




É engraçado e até constrangedor ver uma pessoa mentir e você sabendo toda a verdade. Eu sempre me perguntei o motivo da mentira “protetora”.


Defino mentira protetora como aquela que tem a intenção de não expor a pessoa que mente ou a pessoa pra quem está mentindo. Na maioria das vezes é para proteger quem mente: a si mesmo!


Eu vi, na semana passada, uma pessoa dizer uma mentira se protegendo de outras mentiras! E olha que eu perguntei de novo, mas a mentira foi confirmada!

É impressionante o que as pessoas fazem para não expor suas fraquezas e ardilosas manobras infiéis.


Certas pessoas montam uma autoimagem e mentem para sustenta-la, mesmo que passem vergonha ao serem descobertas. Vejo uma intenção de fundo, neste caso específico, de puro interesse; como se eu pudesse ser objeto de interesseiras, visto que nada tenho além de mim.


Primeiro achei que havia sido perda de tempo, mas depois percebi que foi reconfortante descobrir que minhas impressões estavam absolutamente corretas e que nada mais poderia me aproximar de certezas tanto quanto ver uma pessoa se destruir moralmente na minha frente.


Passo longe, e quero continuar passando, das mentiras que me protejam; quero mais saber e procurar a verdade, doendo ou não. Quero continuar a crer nas pessoas e se mentirem, problema delas se estão se enganando e passando recibo.

Pena, muita pena de quem precisa se esconder de si próprio. De quem não assume as consequências de seus atos fortuitos e pouco honestos.


Gente com moral, com ética verdadeira não precisa mentir, nem pra si mesmo!


Um abraço,


Simone





sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Frango Assado




Esta semana eu passei por uma situação triste. Andava pela Voluntários da Pátria voltando do Pet Shop quando vi uma senhorinha muito idosa, magra demais! Estava sentada na porta de uma padaria.

Bateu a vontade de fazer alguma coisa; entrei na padaria e comprei um frango assado (não me perguntem por que um frango!) com farofa. Fui lá e delicadamente oferecei. Ela: - Pra que eu quero um frango? Eu falei: - Pra comer. Ela: - Mas eu já almocei! Eu insisti: - Leva pra comer depois. Ela: - Levar pra onde? Eu já almocei!

Desisti. A tadinha não tinha casa, mora na rua e não pode ficar com comida porque estraga, claro!

Deu uma coisa triste e chorei... Fui andando e chorando. Ao virar na esquina da rua onde moro, vi uma mulher no banco (ela sempre está lá), com sua cadela e entorno todo organizadinho. Pensei, é ela que vai ficar com o frango! Fui lá.

Falei: - Olha, tem um frango quentinho aqui. E estendi a sacola. Ela ficou me olhando sem responder. Falei de novo: - Tá quentinho! Ela sorriu com os olhos e a cadela pulou em mim. Fez uma festa danada, a fofa! Fiquei feliz!

E chorei de novo!

Tenham um ótimo final e semana! O meu, promete!!! ;0)

Abraços,

Simone

domingo, 24 de março de 2013

Olhos e alma


Os olhos realmente são espelhos da alma. O que eu vejo, minha psique processa e interpreta. Eu devolvo meu produto, visão exclusiva e retalhos da influência dos meios por onde andei. Mesmo mirando a mesma paisagem não há garantia de unicidade ou unanimidade.

Meus olhos veem tudo e nada. Podem esconder o que veem, como se nada vissem e nada vendo, parecem terem visto. Meu olhar, parado e distante, de perdido não tem nada. É assim, em estado de contemplação, onde mais encontro um ponto, perspectiva.

Vejo coisas lindas e horríveis e choro por elas. A alma triste ou alegre deságua nos olhos e corre pelas veias, arrepia, dá náuseas e suor frio, treme os joelhos e seca a boca. Meus olhos alimentam meu corpo de luz, fraca e brilhante, quente e fria.

As cores de prisma e arco íris a pintar as emoções de tons claros e escuros, em preto e branco. Borrado ou escorrido quando em transe, em sonho.

São os olhos da alma que enxergam os sonhos?

Um abraço,

Simone.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Corda Bamba

Boa noite!

Eu vi um documentário de um cara que passou a noite toda passando um cabo de aço de 204,3kg entre as Torres Gêmeas, em 1974. A travessia seria ilegal, arriscadíssima, com um mínimo de chance de dar certo.

Philippe Petit, artista francês já famoso e a equipe puxaram manualmente o cabo, que ainda não estava estirado e preso ao amanhecer. Tensão total e frustração abatendo o moral. O cara não desistia e conseguiram! Ao amanhecer o cabo pairava ainda frouxo entre as torres e o povo já notava algo estranho.

De repente aparece um ponto preto, caindo do céu e todo o povo se aflige... Era só um paletó que o cara jogou para sentir o vento. E mais um ponto preto aparece, mas dessa vez em cima da corda, movimentando-se. Era ele.

Philippe ficou mais de duas horas na corda, fazendo todo o tipo de acrobacias. Não queria mais sair, até que a polícia ameaça cortar o cabo. Ele sai algemado, com um sorriso enorme no rosto! Valeu a pena! O risco, a prisão e tudo que viria! A pena foi fazer uma apresentação no Central Park para crianças. Nada mal!

O primeiro passo na corda bamba, esse movimento em direção ao risco começou muito antes pro cara. E não é assim com a vida?

Assim que nascemos nos lançamos no mundo, dependentes, frágeis e empurrados a aprender a sobreviver sozinho? A corda bamba de incertezas, medos e fragilidades diante do mundo voraz, nos faz cair, equilibrar, dar cambalhota pra viver. A preparação que fazemos pra dar o primeiro passo é o que define nossa trajetória na corda/vida.

Como foi nossa infância? Ao que fomos submetidos? Quanto amor recebemos? Que tipo de amor recebemos? Como foram nossos pais, irmãos, escola? Que estímulo intelectual tivemos? Fomos pestes ou anjos? Ajustados ou rebeldes? Tivemos formação religiosa ou não? Passamos fome, necessidade? Fomos mimados? E a nossa adolescência? A parte mais densa de estofo e músculos para suportar o tranco adulto.

Tudo isso conta. E mais coisas contam também, sabemos. Imaginei as cordas estiradas, cada um de nós em uma, cruzando cordas, vendo gente despencar e gente disparar! Um emaranhado intrincado e tridimensional de vidas penduradas, tensas e pulsantes. De cada corda, mais cordas ramificadas abrindo leques em proporção gigantesca.

Quantas vezes se volta ao início porque é a única forma de chegar ao fim? E o fim é dar a volta de um lado e seguir pro outro. O desequilíbrio nos deixa pendurados, agarrados ao aço que corta as mãos. Caímos, estabacamos no chão e começamos de novo, ou não. Alguns balançam as cordas dos outros, outros nos ajudam a voltar.

Continuamos até o corpo imprimir novos ritmos, cada vez mais lentos, cuidadosos e a corda fica mais curta a cada dia. Chega a hora de puxar o banquinho e sentar e esperar cair uma corda que nos leve de volta de onde viemos.

Um abraço,

Simone

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são” – Carl Gustav Jung



Na minha busca de entendimento das coisas, de mim, das pessoas, chego a Jung e as experiências dos arquétipos: nossas tendências herdadas e armazenadas no inconsciente coletivo determinando nossos comportamentos similares aos dos nossos ancestrais.

Pesquisei e achei tendências conhecidas e básicas: buscar abrigo na proteção do materno, relacionar-se afetivamente com alguém, mostrar uma imagem idealizada de si mesmo aos outros, evitar enxergar o lado negado ou oculto da própria personalidade, ouvir conselhos de uma voz interior sábia, desejar conhecer e explicar o mundo, reconhecer e adotar uma certa ordem na vida, resistir ao impulso da permanência numa certa inocência ou ingenuidade e mais alguns comportamentos.

Cabe uma pequena definição dos arquétipos de Jung: a persona é a máscara para parecermos como desejamos parecer aos olhos da sociedade, atuando como as outras pessoas esperam de nós.

A anima e o animus espelham as características que todos temos do sexo oposto. A anima refere-se às características femininas presentes no homem, e o animus às características masculinas observadas na mulher.

A sombra é a parte animalesca da personalidade, herdado das formas inferiores de vida. A sombra contém as atividades e os desejos imorais, violentos e inaceitáveis, embora também seja responsável pela espontaneidade, criatividade, insigths e emoção profunda.

E finalmente para integrar e equilibrar todos os aspectos do inconsciente, o self dá unidade e estabilidade à personalidade.

Observando a mim e aos outros, percebi a grande importância que damos aos relacionamentos afetivos, desejo de todo ser humano, de todo ser humano! Acasalar e construir sua continuidade pessoal, ampliando sua consciência com a inclusão de outras pessoas em sua vida.

O problema é que essa busca arquetípica toma quase a totalidade da vida da grande maioria das pessoas. Tudo se move nessa dimensão, as alegrias e tristezas sempre estão relacionadas com nossas afeições. Estamos sempre procurando a pessoa certa, a alma gêmea, metade da laranja, chinelo velho pro pé cansado, tampa da panela e outras tantas definições.

Assim, para conquistar o outro, apresentamos uma imagem idealizada de nós mesmos, escondendo o lado negativo da nossa personalidade, evitando parte de si mesmo em detrimento da vida coletiva.

Vivemos o mundo da persona, sem coragem ou sem ferramentas para fundir a personalidade que agregue os dois aspectos. Se assim nos comportamos, os outros também usam das mesmas práticas, isto é, todo mundo esconde o que realmente é por saber-se insuportavelmente humano. Idealizamos o outro, numa atitude de cegueira passional.

Depois de um tempo a máscara não consegue se manter intacta e revelamos quem realmente somos. Os castelos de areia começam a desmanchar pelo vento, pelo mar, pelo tempo. A relação se desgasta e a ilusão se dissipa em culpa e medo. O que nos faz desistir? O que nos faz insistir?

Nossa ancestralidade nos empurra na construção de uma felicidade idealizada. A sociedade impõe comportamentos e seguimos, comuns e normais que somos.

As frustrações nos levam à nova busca, acreditando que encontraremos nosso príncipe, nossa princesa; esquecendo que ainda somos os mesmos, repetindo os mesmos padrões destrutivos e comportamentos ancestrais.

Consciente da necessidade de mudança de padrão, reflito e procuro mudar meu foco. Entro dentro dos meus medos para dominá-los e entender cada vez mais minhas fraquezas.

Sem esquecer que ainda assim, “Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são”.

Um abraço,


Simone

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Destrinchar


O sonho de ontem pode ter sido o maior e mais complexo que jamais tive. A  sensação ao acordar era de não ter acordado e demorei a perceber o dia vazando pela fresta entre a cortina e a parede. Demorei a querer acordar. Não queria e ainda gostaria de não ter acordado.

Tudo calmo, sereno e delicado. Não era o céu, era aqui mesmo. As mesmas ruas e gente na cidade em um dia normal; porém era diferente de uma forma especial. Não haviam sombras e os rostos estavam iluminados por sorrisos de todo os tipos.

Havia música, músicos embaixo da árvore na praça enorme e todos parando para receber um pouco de amor em cada nota de cada instrumento. E depois cada um seguia seu caminho em paz.

Reconheci várias pessoas de hoje, do começo da minha vida e do meio. Fui abraçada mil vezes, chorei de saudade de todos e ri muito, mas muito mesmo. Era como se eu estivesse voltando de uma viagem de anos e voltado e reencontrado até quem eu nunca mais achei que veria.

O silêncio caiu de repente e as pessoas abriram um corredor em minha direção e pude me ver na outra ponta vindo ao meu encontro. As pessoas acompanhavam meus passos, ansiosas. E eu paralisada esperando-me. Surreal. Eu cheguei em mim e senti meu cheiro como os outros devem sentir. Olhei meus olhos, boca, nos olhamos.

Não consegui emitir nenhum som, mal respirava. E eu respirava ofegante. Passei por mim e continuei a andar. Pensei em deixar-me ir e então decidi que não. Comecei a me seguir e vi tudo. Todas as coisas da minha vida acontecendo uma a uma e eu me via de fora. Eu podia examinar-me e destrinchar o fio da meada de mim.

Criança, adolescente, adulta, mais adulta ainda... Toda a minha vida passou diante de mim e senti tudo de novo. Desde as piores passagens às idílicas e guardadas para sempre. Amei, muito. Fui muito amada. Sofri e fiz sofrer. Deixei quem não devia, fiquei com quem não devia.

Pude ver os caminhos que escolhi, os desvios e barrancos onde me perdi. Vi onde errei e acertei. Onde começou cada comportamento, o produto de cada interação com o mundo e o resultado que vejo em mim agora. Comprendi o que sou e porque sou.

E por isso não quis acordar da minha consciência absoluta.



Um abraço,

Simone


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Conquistar e Conquistar-se – Chico Xavier


Conquistar não é conquistar-se.

Muitos conquistam o ouro da Terra e adquirem a miséria espiritual.

Muitos conquistam a beleza corpórea e acabam no envilecimento da alma.

Muitos conquistam o poder humano e perdem a paz de si mesmos.

Necessário que o espírito se acrisole na experiência e na luta, valendo-se delas para modelar o caráter, senhoreando a própria vida.

Para possuirmos algo com acerto e segurança, é indispensável não sejamos possuídos pelas forças deprimentes que nos inclinam sentimento e raciocínio aos desequilíbrios da sombra.

Indubitavelmente, todos podemos usufruir os patrimônios terrestres, nesse ou naquele setor do cotidiano, mas é preciso caminhar com sabedoria para que o abuso não nos infelicite a existência.

É por isso que sofrimento e dificuldade, obstáculo e provação constituem para nós preciosos recursos de superação e engrandecimento.

Todos os valores externos concedidos à personalidade, em trânsito no mundo, são posses precárias que a enfermidade e a morte arrancam de improviso, mas todos os valores que entesouramos no próprio ser representam posses eternas que brilharão conosco, aqui e além, hoje e amanhã.

Na esfera espiritual, cada criatura é aproveitada na posição em que se coloca e somente aqueles que conquistaram a si mesmos, nos reiterados labores da educação, através do suor ou da lágrima, do trabalho ou da renúncia, são capazes de cooperar na extensão do amor e da luz, cujo crescimento na Terra exige, invariavelmente, o coração e o cérebro, as ações e as atitudes daqueles que aprenderam na lei do próprio sacrifício a conquista da vida imperecível.

Reflete naquilo que te falam, antes de te entregares psicologicamente ao que se te diga.

Chico Xavier

Um abraço,   Simone

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Razão Emocional

Às emoções delego minha existência e mergulho de olhos abertos no destino turvo do “deixa a vida me levar”. Posso relutar e cair nas garras do sangue latino e, por impulso, colocar tudo a perder. Não, não faço mais isso. Minhas emoções são racionais e minhas razões são emocionais.

Foi fabuloso ver minhas emoções sendo dosadas e racionalmente levar o destino para onde eu queria. Segurar a vida como uma camisa de força debatendo-se para derramar o desespero e melancolia para dentro do meu coração. Impedi.

Projetei minha sombra onde pudesse ver e controlar até virar um ponto na luz e lá se mantém, necessária, concentrando minhas idiossincrasias (adoro essa palavra por definir mais que minhas excentricidades), que no fim é tudo a mesma coisa: imperfeições, humanidades.

Sem vergar ao abuso e perder a concentração de minha essência suportei com razão emocional até conseguir o feito, a liberdade sonhada, antes mesmo de ser aprisionada por devaneios e equívocos de erros de interpretação. Antes de enveredar cada vez mais por uma ponte que ia dar em nada. Nada, nada. Não tinha nada ali.

Não tive de voltar, pois imediatamente a ponte ruiu embaixo de mim e caí (tenho horror de altura e meus piores pesadelos são assim, caindo de muito alto). Uma queda dá o que pensar. Eu e minha vida caindo juntas e tudo e todos passaram meu resumo pintando cenas e consequências. Levitei nas felicidades e pesei nas tristezas como seria normal.

Como se diz: ao que não tem remédio... E assim percebi que podia cair mas não ia acabar. Realizei a queda para não mais temer e sim controlar. Aprendi a voar na minha vida olhando tudo de cima e ver os contornos da minha história.

Talvez o preço não tenha sido baixo e sei das feridas que agora terei de cuidar. Nas quedas sempre nos ferimos, certo? Nenhum dano maior além de arranhões e hematomas que desaparecerão do corpo e mente. Aliás, saio mais forte e sábia.

E agora vou, viver.

Um abraço,

Simone

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A leveza

Boa noite,

Tenho acordado leve, tranquila, sem peso e cheia de energia. Sim, assim bom! Minha alegria é constante e tenho fé, muita fé.Em frente, sempre!

E não foi assim toda vida? Passam as nuvens em vento e lá se foi o que era amargo. Mais aprendizado, mais experiência e tudo fica mais fácil. 

Agradeço ter vivido tudo, tudo mesmo, até as piores coisas que acontecem até no reino da Dinamarca. Afinal, somos todos humanos, demasiado humanos (Nietzsche), imperfeitos em busca do entendimento dos desígnios de Deus.

Há luzes no meu caminho, daquelas de piso de avião, indicando um rumo seguro. 

Em paz, na leveza.

Abraços,

Simone

 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

OS MELHORES 150 FILMES PARA VER E REVER !







Boa noite!

Conforme prometi, divulgo a lista dos 150 melhores filmes! Tem de tudo! Divirtam-se!

Abraço,

Simone

LISTA DE 150 FILMES

1. 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Cristian Mungiu)

2. A Bela Junie (Christophe Honoré)

3. A la folie...pas do tout – Bem me quer, mal me quer

4. A lei do desejo

5. A Lista de Schindler

6. A love affair to remember

7. A Mulher sem Cabeça (Lucrecia Martel)

8. A pele que habito

9. A professora de piano

10. A Short Film About the Indio Nacional (Raya Martin)

11. A Vida Moderna (Raymond Depardon)

12. Adeus Lenin!

13. Aimmé e Jaguar

14. Alta sociedade

15. Amarcord

16. Amigas de Colégio

17. Ao mestre com carinho

18. Argo – Ben Afleeck

19. As bicicletas de Belleville

20. As Garotas do Calendário

21. As Horas

22. As Pontes de Madison

23. As virgens suicidas

24. Ata-me

25. Babetes Fest – A festa de Babette

26. Batman - O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan)

27. Beatiful creatures – Divinas criaturas

28. Beautiful people

29. Beleza Americana

30. Belle de Jour

31. Bent

32. Blue Velvet

33. Breakfast at Tiffanys

34. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

35. Cadillac Records (Darnell Martin)

36. Carne Trêmula

37. Casamento grego

38. Casanova de Fellini

39. Chasing Amy

40. Cinema Paradiso

41. Cloverfield (Mat Reeves)

42. Corra Lola, corra

43. Cristóvão Colombo - O Enigma (Manoel de Oliveira)

44. Dançando no escuro

45. De la Guerre (Bertrand Bonello)

46. De salto alto

47. Deixe Ela Entrar (Tomas Alfredson)

48. Dernier Maquis (Rabah Ameus-Zaïmeche)

49. Desejo Proibido

50. Do Outro Lado (Fatih Akin)

51. Dogville

52. Donnie Darko – Richard Kelly

53. Em Busca da Vida (Jia Zhang-ke)

54. Entre Paredes (Laurent Cantet)

55. Est-Ouest – Leste – Oeste, o amor no exílio

56. Fale com ela

57. Farenheit 9/11

58. Feast – Festa de família

59. Felicidade

60. Festim Diabólico

61. Fome de Viver

62. Frida

63. Giants

64. Gomorra (Matteo Garrone)

65. Goya

66. Guerra sem Cortes (Brian De Palma)

67. Happy-Go-Lucky (Mike Leigh)

68. Harry Potter

69. Horas de Verão (Olivier Assayas)

70. Hunger (Steeve McQueen)

71. Invasões bárbaras

72. Janela Indiscreta

73. Jogos, trapaças e dois canos fumegantes

74. Juventude em Marcha (Pedro Costa)

75. Kamchatca

76. Koyaanisqatsi

77. La affinità elettive – Afinidades eletivas

78. La double vie de Véronique – A dupla vida de Véronique

79. La flor de mi segreto – A flor do meu segredo

80. La nave va

81. La trégua – A tregua

82. Ladrões de bicicleta

83. Le Voyage du Ballon Rouge (Hou Hsiao-hsien)

84. Lincoln – Spielberg

85. Lua de Fel

86. Luz Silenciosa (Carlos Reygadas)

87. Má educação

88. Ma vie em rose – Minha vida em cor de rosa

89. Magnólia

90. Maus Hábitos

91. Meus caros amigos

92. Milk (Gus van Sant)

93. Minha vida sem mim

94. Mrs. Dalloway

95. Mulheres a beira de um ataque de nervos

96. My Magic (Eric Khoo)

97. My name is Joe – Meu nome é Joe

98. Nós que aqui estamos, por vós esperamos

99. O barato de Grace

100. O Carteiro e o Poeta

101. O Casamento de Rachel (Jonathan Demme)

102. O declínio do império american

103. O filho da noiva

104. O fio de uma suspeita

105. O Hobbit

106. O Iluminado

107. O ladrão de casaca

108. O porteiro da noite

109. O Silêncio de Lorna (Luc e Jean-Pierre Dardenne)

110. O Visitante – Robby Henson

111. Of Time and the City (Terence Davies)

112. Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel & Ethan Coen)

113. Os Outros

114. Os pássaros

115. Paranoid Park (Gus van Sant)

116. Psicose

117. Quando a Noite Cai

118. Quatro Casamentos e Um Funeral

119. Quinteto irreverente

120. Rio Gelado – Courtney Hunt

121. Roma, cidade aberta

122. Sangue Negro (Paul Thomas Anderson)

123. Sensual demais

124. Slundog Milionaire – Danny Boyle

125. Sob o sol da Toscana

126. Speed Racer (Andy e Larry Wachovski)

127. Swimming Pool

128. Synecdoche, New York (Charlie Kaufman)

129. The Crying Game

130. The Madalene Sisters

131. The pillow book – O livro de cabeceira

132. Tiros em Columbine

133. Tomates Verdes Fritos

134. Trainspotting

135. Trem da Vida

136. Tudo sobre minha mãe

137. Two Lovers" (James Gray)

138. Um casamento à Indiana

139. Um Conto de Natal (Arnaud Desplechin)

140. Undergangens Arkitetur – Arquitetura da destruição

141. Underground

142. Valsa com Bashir (Ari Folman)

143. Vamos nessa

144. Velvet goldmine

145. Venus beauté – Instituto de beleza

146. Vertigo

147. Viagem a Darjeeling (Wes Anderson)

148. Vicky Christina Barcelona (Woody Allen)

149. Wall-E (Andrew Stanton)

150. Wendy and Lucy (Kelly Reichardt)

151. Woman on the Beach (Hong Sang-soo)