Bom dia!!!
Ontem nem rolou um post, nem ver e-mails, nem nada que não fosse cuidar de mim, do Basquiat e da casa.
É incrível como os tombos da vida tem marcado meu corpo, mas minha alma fica cada vez mais forte. Tenho dores em um monte de lugares no corpo, de quedas que tenho levado sabe Deus porque. Ele sabe e eu só suspeito.
Na sexta, voltando pra Sampa, estava no taxi indo pro Santos Dumont, tranquila e feliz por estar voltando pra casa. Paguei, peguei o recibo e ao sair do taxi, meu pé ficou preso no estribo do Doblo (sei lá como se escreve) e caí de cara! Ou melhor, de nariz! de cotovelo.
Sangue, dor e tontura, um saco! O povo do aeroporto me olhava sem entender: uma mulher com o rosto e o braço cheios de sangue. Que mico!
Fui pro balcão da companhia Gol e a atendente, que aliás foi muito prestativa e delicada, fez meu check in e despachou minha mala para que eu pudesse ser atendida no posto médico.
E lá vou eu sangrando pelo salão e todo mundo me olhando (eu não curto chamar atenção). Fui atendida por um pessoal bacana, que me deixou calma (por quê a gente treme quando se machuca?) e fez o que tinha de ser feito. Curativo no nariz, pontos no cotovelo e injeção na bunda.
Doía muito! E minha alma estava intacta! Perdi meu voo e fui no seguinte, me colocaram na primeira fila, com direito a saco de gelo no nariz e outros mimos. Vim bem, a dor foi passando e não sabia como estava meu rosto, o quando a pancada tinha danificado o nariz, que tipo de cicatriz ficaria. Perguntei pra comissária: - Tá muito feio? Ela perguntou se eu queria um espelho e eu balancei a cabeça em sinal positivo.
Nada sério, meio inchado e os band aids escondiam os cortes no alto do nariz (os óculos entraram na carne). Mas tava doendo, latejando e o gelo foi a salvação da lavoura, junto com o analgésico na bunda.
Meu irmão foi com a Adriana, a namorada (médica), me buscar e cheguei em segurança e protegida por meus anjos.
Estou aqui, domingo de sol em Sampa, me preparando pra almoçar com meus pais! Comer comida feita em casa, um luxo!!!
Está tudo bem, nada quebrado, nem minha fé.
O que essas quedas (três, desde abril) significam? Vou simplificar: meu corpo está envelhecendo e minha cabeça acha que sou adolescente! Meu reflexos estão diminuindo e eu ainda não me adaptei à nova realidade: estou velha! Kkkkkkkkkkkkkkkkk
Mais do que isso, só para aqueles que sabem como minha vida foi, tem sido. Esses tombos são "peanuts" perto do que já foi.
Levo uma lição: tenho de me fortalecer ainda mais; mental, física e espiritualmente. E tome lição de vida!
Estou feliz, continuo feliz! Nada me fará retroceder no caminho que tracei há alguns meses.
Vou nessa, pegar colo da mãe e do pai. E as irmãs? Tomando sol na Costiera Amalfitana!!! Com la signora José!!! Tanti auguri, sorelle e Flavio!!! Mille bacci!!!
Um abraço e boa semana!
Simone.
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