segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ninguém, mais ninguém.

Bom dia,

Escrevi umas cinco introduções até agora. E apaguei. Eu quero dizer, mas seguro as palavras que quero realmente escrever. Quero dizer, quero expressar o que estou sentindo.

Eu não preciso de mais ninguém em minha vida. Decidi que já é hora de parar, de ficar onde estou, de manter meu coração quieto, fechado. Não sei se um dia irei realizar esse sentimento que guardei.

Não sei se quem fechou meu coração já esta com alguém, se já ocupou os dias a pensar em alguém, mas não me importa.

Chega. Não haverá mais ninguém, não darei a chave da minha vida a mais ninguém. Tranquei meu amor e guardei.

Meu corpo não precisa de nenhum toque que não seja o que eu já quis.

Não quero ninguém chegando tão perto a ponto de sentir meu cheiro. Meus olhos continuarão a olhar o mundo, sem desejar ninguém, só vultos e fantasmas, só espectros e sombras.

Sinto aquele perfume na lembrança, que conheço e reconheço como melhor. E detalhes de pele, da força do encontro doce dos lábios mais doces. Como querer outros?

Meu dorso está tão apertado que mal respiro de saudade. Assim ficarei, na saudade.

Vida só de lembrar. De fechar os olhos e pensar no começo, no meio e esquecer do fim.

Sem fim, nada findou nem desapareceu de mim.

Um abraço eterno, terno.

Simone.

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